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Fisiculturista com paralisia cerebral é exemplo de motivação nas mídias sociais

Por Ludmila Honorato – Viva Bem / SP

Desde os sete meses de vida, José Renato Ribeiro faz fisioterapia. Por meio da prática, ele pegou gosto por exercícios físicos, chegou a fazer natação, judô e futebol, mas se encontrou no fisiculturismo. Hoje, aos 24 anos, reúne dois troféus do campeonato Arnold na categoria cadeirantes, um de 7º lugar e outro, conquistado em abril, de 3º lugar. Agora, o morador de Recife se prepara para mais uma edição em outubro. Embora a paralisia cerebral do jovem advogado cause sequelas motoras permanentes, elas não são progressivas. A partir do momento que decidiu ser atleta, ter constância em tudo o que faz era a única coisa de que precisava.

O exercício físico me trouxe a capacidade de foco. Quando estou na academia, só penso nos exercícios e abstraio os estudos, o trabalho. O esporte me trouxe também a capacidade de ter rotina, de repetição, visando um objetivo“, disse José Renato.

José Renato destaca outros quatro princípios básicos que o esporte o ensinou:

  • Decisão: “No meu caso, a decisão de praticar musculação ocorreu pelo fato, da minha percepção, de precisar melhorar o aspecto físico para poder encarar as tarefas do cotidiano como cadeirante.”
  • Resiliência e consistência: “Isso me ensinou que o resultado vem na proporção do esforço, ou seja, a vontade de realizar um objetivo. Mas não podemos deixar de passar pelo processo necessário para chegar ao objetivo almejado.”
  • Gratidão: “Acredito que se estou em um lugar, então era para eu estar nele. Sou grato por tudo, até pelas dificuldades. Se não fossem elas, não estaria aqui. Gratidão é tudo.”

Atualmente, o atleta divide a rotina entre o trabalho como advogado, estudos para concurso público, fazer dieta e treinar. “Faço gestão do tempo o tempo todo“, comenta.

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